segunda-feira, 27 de abril de 2009

Os porcos-espinhos de Schopenhauer


Na esteira do genial escritor Irvin Yalom (que já comentei anteriormente neste blog), foi lançado recentemente pela editora José Olympio um livro que parece ser bastante interessante: Os Porcos-Espinhos de Schopenhauer - A Intimidade e seus dilemas, da terapeuta americana Deborah Anna Luepnitz, que se propõe a discutir o tema da intimidade a partir de cinco casos de psicoterapia e cujo título é baseado na famosa e brilhante parábola do mau-humorado filósofo alemão, que reproduzo abaixo:
 
Num dia frio de inverno, alguns porcos espinhos se juntaram para se aquecerem com o calor de seus corpos. Mas logo viram que estavam se espetando e se afastaram. Ficaram com frio de novo e se juntaram, ficando entre dois males até descobrirem a distância adequada. Assim é na sociedade, onde o vazio e a monotonia fazem com que os homens se aproximem, mas seus muitos defeitos, desagradáveis e repelentes, fazem com que se afastem.

Eis a solução para o problema de Schopenhauer:
 
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